Mulheres, mulheres de consciência ampla e olhos abertos,
muitas que seguem a antiga tradição, que colocam a si próprias: mulheres, em
primeiro lugar ou posição igualitária, que reconhece os seus valores, e admira
a beleza artística num corpo de nós mulheres, não só no corpo mas em todos seus
instintos e funções naturais.
Mulheres que sentem, que amam de forma única, mulheres que
curam, que ensinam, que cuidam, que geram, que nutrem, que dançam, que cantam e
encantam.
Buscam recursos para o poder próprio, para o reconhecimento
e para o crescimento cada vez maior de nossas virtudes tão necessário para a
cura deste planeta.
Seja qual for o papel exercido dentro desta trilha, todas
carregamos o mesmo desafio e responsabilidade: ganhar nosso espaço no mundo,
defender nossos direitos e o respeito, entrar no mundo de energias dos seres da
natureza, sabendo que todos nós fazemos parte da mesma teia cósmica e para este
fim não necessariamente temos que nos conectar com a natureza através de
rituais, consagrações, simbologia e mitologia, mas sim o sentir,
reconhecer essa energia e aceitar que
faz parte de nós. Este é um legado que toda mulher carrega por si.
A espiritualidade feminina encoraja as mulheres a apreciar
seus corpos, independentes de como são, cuidando de sua saúde física e mental,
aderindo a métodos naturais que respeitem o fluxo comum do seu corpo, as
meditações, a dança, massagem, ervas, florais, tudo que se integre a reconhecer
seu corpo como parte da natureza.
Somos mulheres que se unem, que se adoram como irmãs, somos
a minoria de pessoas que ainda sabe como manter o amor incondicional por nós
mesmas, pelo próximo e pela terra, respeitando tudo e a todos com toda
sensibilidade feminina e lutando pelos direitos com garra andrógena, tudo de
forma única e singular típico do nosso ser único. Queremos levar aos seres da
terra mais paz e isso independente de suas crenças, seus desejos e suas
escolhas, somos todos um, vindos do mesmo lugar e feitos da mesma forma.
Texto: Roberta Struzan
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