quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ser Mãe, estar grávida...


Quando nos tornamos mãe, somos a própria Deusa, a própria lei universal que tece o infindável movimento de retorno da vida, o ciclo de nascimento, morte e nascimento.


A mulher vivência em si, todos os ciclos da vida, como se fosse um espelho do próprio mundo, cada vez que retorna a ovulação e preparação do útero, todos os meses, até que um dia em fim, ocorre a fecundação, a misteriosa e fascinante união dentro de nós, da semente masculina e do óvulo feminino, e a nossa terra fértil passa então a nos dar sinais, sobre essa nova iniciação de mudança eterna em nossa vida, a gravidez, o papel de ser Mãe.

Como mãe, a mulher muda para sempre. Ela traz consigo o fruto da noite (da paixão) por nove meses no corpo. Algo brota em seus dias, uma sensação nova, uma mudança em seu ser, que nunca mudará. Ela é mãe, ela é e permanecerá mãe, mesmo que seu filho morra, pois em um momento o carregou em seu coração, e o seu coração, ele jamais deixará de estar.

Ocorre um novo despertar da consciência. A mulher em algum momento desses nove meses, passará por reflexões profundas, resolvendo todos seus conflitos, para permitir que o serzinho não carregue estes com ele ao nascer. A gravidez é uma grande oportunidade de introspecção, de voltar-se para dentro de você e descobrir novas formas de se enxergar.

Espontaneamente vão surgir fantasias de momentos com seu filho, suas brincadeiras, suas conversas, seu crescimento e até mesmo o que ele será quando crescer, sendo que nem ao menos nasceu. Estas fantasias devem ser incentivadas, isso tudo é muito benéfico para a energia psíquica da mãe e para o desenvolvimento do pequenino.

O serzinho já existe, não há mais o que esperar, não precisa esperar nascer para dar todo amor, educação e mudar seus hábitos, ele já existe, e dentro de você ele já nasceu para este mundo.


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